Se eu pudesse mostrar o que sinto cá dentro. Se as pessoas pudessem ver. Se conseguissem sentir ... São explosões. São gritos. São gargalhadas felizes e choros de lamentação, tão profundos que quase me fazem sentir bipolar. São cores ... tantas cores, misturadas com o vermelho do sangue e o preto da escuridão. Se a minha voz pudesse dar os gritos que o meu coração dá, não mais haveria som no mundo, não mais existiria nada para além de adrenalina e rebeldia.
Mas não. Ninguém sabe nem ninguém saberá, porque cá dentro vivem furacões aprisionados e vulcões adormecidos. E num mundo onde se clama honestidade e franqueza, poucos são capazes de suportar o peso e a força da sinceridade e daquilo que é genuinamente puro.
Então eu vou continuando a brilhar silenciosamente na luz, onde ninguém me nota nem repara na minha força, até um dia ... e então tudo será diferente. *
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